Sem sustenção
O Governo de Moçambique desmente com veemência as informações tornadas públicas pelo site WikiLeaks, segundo as quais, dirigentes do Estado e outras figuras da política nacional estariam implicadas em actividades ilícitas.Num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, o governo moçambicano afirma que se distancia do conteúdo dessas informações.“Essas informações não têm qualquer base de sustentação e atentam contra a imagem, o prestígio e o bom-nome do Estado moçambicano e dos seus dirigentes”, refere o comunicado, citado pela Rádio Moçambique, a estação pública de radiodifusão.O MNEC realça que as informações do site fundado pelo australiano Julian Assange “são susceptíveis de prejudicar a dinâmica das relações internacionais”.No comunicado, o governo moçambicano reafirma o seu cometimento na prevenção e combate a actos ilícitos, que constituem obstáculos à sua agenda nacional de luta contra a pobreza e pelo desenvolvimento, e mantém o seu cometimento na promoção das boas relações de amizade, solidariedade e cooperação com todos os Estados.Refira-se que o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, reagiu Sexta-feira em torno deste assunto, negando qualquer envolvimento com narcotráfico e classificou os documentos divulgados pelo portal WikiLeaks como 'mentira grossa'.Na mesma perspectiva, Manuel Tomé, antigo secretário-geral da FRELIMO, tido como tendo laços familiares com Chissano, e que o mesmo teria recebido pagamentos do grupo MBS, disse que quando leu os telegramas sentiu uma grande vontade de rir por causa de tais absurdas alegações.“Sobre a alegada familiaridade entre Chissano e Tomé,refira-se que o ex-presidente moçambicano nasceu na província de Gaza, no sul de Moçambique. Tomé, por seu turno, pertence a um grupo étnico totalmente diferente, da província central de Manica.
0 comments:
Enviar um comentário