terça-feira, dezembro 28, 2010

Corrupção desafia governo

De acordo com Maria Jonas, governadora da província do Maputo, dos casos de criminalidade que têm vindo a ser reportados, o que tem demonstrado uma atenção especial são os actos de corrupção que teimam em continuar a minar todos os esforços levados a cabo pelo Governo, com vista ao desenvolvimento socioeconómico.De acordo com a governante que prestou esta informação no IV Conselho Coordenador da PGR realizado na Matola, dentro do seu plano estratégico, o Ministério Público deve apostar cada vez mais numa actuação que traga resultados positivos e que responsabilize os autores.Maria Jonas sublinhou que é notório o empenho do MP no combate à criminalidade em geral, e a corrupção, em particular, o qual estende-se à educação dos cidadãos e às instituições do Estado, no cumprimento da lei e na defesa dos seus direitos, constitucionalmente consagrados. Reiterou o compromisso do Governo de tudo fazer no sentido de criar condições de trabalho indispensáveis às instituições que intervêm na Administração da Justiça, em geral, e às procuradorias, em particular.Para Taibo Mucobora, Procurador-Geral Adjunto e porta-voz da PGR, para um melhor desempenho e combate cada vez mais cerrado contra qualquer acto de corrupção, a aposta passa pelo alargamento da rede de cobertura em termos de magistrados do MP. Mercê da colocação de mais 28 magistrados, ao que apontou, hoje a cobertura nacional de magistrados a nível das Procuradorias Distritais situa-se em 112 distritos.Não obstante a subida do número de magistrados que é de 259, o mesmo ainda se afigura insuficiente, uma vez que se estima que um magistrado está para 79 457 habitantes, de acordo com o censo de 2007.“A intensificação das acções de prevenção da criminalidade vão continuar e com maior intensidade. À luz dos Planos Estratégicos da PGR e do GCCC, a nossa aposta é trabalhar no sentido de eliminar todos os focos de corrupção” – disse. (Jornal Noticias)

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