quinta-feira, setembro 17, 2009

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE

As campanhas eleitorais prosseguem numa autentica correria. É imprescendível que o candidato, antes de tudo, fortifique as suas bases eleitorais fidelizando os seus possíveis eleitores. Não basta dar volume e super- visibilidade ao seu slogan. É bastante comum verificarmos que existem candidatos que participam em pleitos eleitorais financiando e divulgando o seu nome em eventos de todas as espécies. Isso é um erro fatal. O volume exacerbado causa o terrível “Já Ganhou”. Muito cuidado!

Outra questão é a política do “assistente”. Nas campanhas volumosas, verifica-se um aumento considerável do número de curiosos. Importa lembrar que estes não são eleitores confiáveis. Por isso, é necessário que a equipe de coordenação da campanha construa um visão segura para “deitar fora” o excesso e aproveitar o que realmente interessa. O correcto é que o candidato deixe que sua equipa avalie, junto com ele, todos os indicadores seleccionados. Outra questão é que a equipa compartilhe com o seu candidato toda a administração da campanha, caso contrário, o planeamento sistemático transforma-se numa máquina de “caça votos” , sem alma e selenciosa dissidência dos verdadeiros eleitores fidedignos. Uma questão melindrosa e que precisa de atenção redobrada da equipa é a vaidade. O candidato que aposta numa campanha volumosa acha-se poderoso e acaba por cometer erros irreparáveis. São comuns tais candidatos, principalmente os que acumulam muito poder acharem que tudo podem e que já estão eleitos. Esse é um erro grave. O maior indicador disso é que com maior frequência se assistem a eleições pelo mundo fora, com resultados tangenciais entre os considerados antecipados vencedores e os “outros”. O que importa mesmo é que o Planeamento Estratégico esteja voltado para que os eleitores embarquem nas ideias do candidato. É importante frisar que existem três grupos de eleitores distintos e que vale destacar:

O primeiro grupo e o menos explorado é o que mais cresce, faz parte dele os eleitores que valorizam as ideias e os ideais do candidato, a sua personalidade, o seu comportamento, o seu partido político,o seu carácter e posicionamentos políticos. O segundo grupo mantem-se estagnado, é formado por votantes parentes e amigos do candidato, são eleitores gratos pelos favores recebidos, fazem parte de algum circulo ou aguardam por emprego. Neste grupo concentram-se os médicos, advogados, empresários. O candidato presidencial que embarcare nesta aposta têm que estar próximo, pois, luta contra o factor “esquecimento”; O terceiro grupo está em declínio, trata-se dos eleitores comprados, nesse caso o candidato não fideliza ninguém e não tem nenhuma garantia de voto.Estão os votantes de ocasião, isto é, aqueles que votam conforme a satisfação de momento. Estes eleitores mudam de opinião rapidamente, pois, não têm interesse nenhum pelo candidato e sim por resultados que agradem o seu grupo. A equipe da campanha tem que avaliar criteriosamente o cenário eleitoral. É bom verificar os amigos do candidato aos diferentes níveis de decisão, nomeadamente os que fazem parte da lista para o parlamento. Caso a campanha não siga a mesma linha de ideias do candidato e não consiga chegar ao eleitor que, votando em fulano consequentemente estão a votar em sicrano, o efeito torna-se contrário.

A estratégia inteligente é ter a linguagem do publico alvo que o candidato deseja convencer. Importa destacar que as pessoas estão ansiosas em terem um líder diferente, que entenda suas ideias e seja um divulgador criativo e inovador das suas propostas.Outro erro grave e delegar aos amigos os destinos da sua campanha. A equipa não pode ser formada só por quem possui laços de amizade e de parentesco com o candidato. Isso é um erro primário.

0 comments: