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“Nós, os combatentes, repudiamos veementemente a todos os pronunciamentos
hostis a este partido e ao governo em particular, porque partimos do princípio
que é o partido onde estão integrados os combatentes. Foi o partido que lutou
pela independência do país, e é por isso que o povo moçambicano confia nele”,
disse Faustino.
O secretário-geral disse que a ACCLIN está representada em todos os distritos e
anualmente tem realizado reuniões do Comité Nacional, órgão constituído por 180
membros, onde são discutidas e planificadas as actividades, isto é, todo o tipo
de questões relativas aos membros são resolvidas a nível do órgão e nunca na
rua.A fonte acrescentou igualmente que as questões apresentadas pelos membros
da ACCLIN têm e sempre tiveram resposta, e a associação nunca ficou indiferente
aos assuntos de sua total e plena jurisdição. Mais ainda, os combatentes têm,
segundo Faustino, acesso a pensão de acordo com as suas categorias militares, a
educação e assistência médica e medicamentosa, habitação condigna, acesso a um
fundo de inserção social atribuídos pelo governo em reconhecimento do esforço
que eles fizeram em tempos.
Respondendo a questão da construção de um condomínio no bairro militar ocupado
pelos combatentes após a independência do país, em 1975, o secretário-geral disse
que a zona é património do Ministério da Defesa Nacional. Em caso de
necessidade de retirada dos residentes, o ministério vai, primeiro, criar
condições para os acomodar e as informações em poder da ACCLIN indicam a
existência de um projecto de reassentamento de todos os moradores da zona e se
calhar com melhores condições que as actuais.
“A Frelimo já mudou... mudou
entre os homens de sangue novo e velho... mudou bastante, há problemas de pensamento
que não estão a ser observados. O que posso dizer é que a Frelimo está
moribunda”, disse Madebe, acrescentando que “esta não é Frelimo de Mondlane, de
Marcelino dos Santos, Sérgio Vieira, Óscar Monteiro e nós outros. Frelimo está
desviada. Os nossos objectivos estão totalmente desviados e até a população só
diz chega!”. Madebe diz ainda que actualmente a Frelimo é fonte de injustiças e
todos os males contra os quais fora criada para combater. “O que está mal é a
governação. Nós lutamos contra o capitalismo, egoísmo, injustiça, monopolismo,
mas agora são as mesmas coisas que estão a nascer fortemente. Quando ando nos
bairros tenho medo de dizer que sou combatente, porque as pessoas falam muito
mal do Governo, até dizem que o mesmo é selvagem”, disse.
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