segunda-feira, abril 02, 2012

O candidato da Frelimo para Inhambane

“O meu sonho é tornar Inhambane uma cidade moderna. Com ruas asfaltadas, com água canalizada para todos, postos de saúde, salas de aula apetrechadas”, diz. Mas diante do nosso silêncio justifica: “dito assim podem parecer poucas coisas, mas essas são os alicerces de uma sociedade mais justa”.No que diz respeito aos desafi os para construir tal sociedade, Guimino afirma que, acima de tudo, “é preciso ouvir a população para tomar grandes decisões”. Sem, contudo, descurar que há desafios que estão na sua manga. “Julgo que são prioritários porque surgem das conversas dos munícipes”.Um exemplo claro, diz, é o arruamento dos bairros de Inhambane por um lado e, por outro, o ordenamento territorial. Sem ser menos importante, mas para encarar numa outra perspectiva, Guimino aponta o abastecimento de água e a distribuição de energia. Como não podia deixar de ser, apetrechar as escolas é outra prioridade.O desemprego, diz Guimino, é um dos grandes problemas do município de Inhambane. O candidato pela Frelimo '1990/1997 fez a licenciatura em Química na Faculdade de Ciências da Universidade Eduardo Mondlane' tem a consciência disso pelo facto de ter sido director de uma escola. “Em Muelé graduávamos qualquer coisa como 700 alunos e, desses, poucos ingressavam no ensino superior. Essa situação acabou por colocar muitos jovens no desemprego. Um mal que temos de combater”.De que forma? “Repare que o novo currículo foi concebido para que o estudante tenha noções de agropecuária e empreendedorismo. Portanto, é preciso criar projectos que apoiem os estudantes financeiramente para a geração de rendimentos e de mais emprego”.Benedito Guimino tem consciência de que a criação de ruas pode ser uma medida impopular, mas não pensa em adiar para um outro mandato tal prioridade. Até porque “acredito que é possível fazer e que a população tem consciência de que precisa de ruas”.Contudo, “é preciso conversar com as pessoas e explicar a importância de uma bairro com acessos”. Aliás, “não se constrói desenvolvimento sem acessos. A energia precisa de acessos, a água também e até material de construção”.Portanto, “essas necessidades vão tornar a população receptiva às mudanças para o bem de todos”. Ainda assim, “há pessoas que vão maldizer eventuais mudanças. Mas são necessárias”.Na verdade, a superação de difi culdade é um traço marcante na vida de Benedito Guimino, que completou 41 anos no dia 19 de Janeiro. Filho de um professor, foi camponês, estudante, professor e sobreviveu à pobreza com abnegação e sacrifício. Conseguiu deixar Maxixe e, hoje, é candidato a edil de Inhambane.O que espera para o futuro? Guimino bate três vezes no tampo da mesinha e responde: “Macul deixou um legado muito grande e eu vou passá-lo para a frente. Independentemente de quem vencer as eleições estamos a construir tudo para que Inhambane cresça de forma segura e sustentável”.A fotografia mostra a colagem de material de propaganda no bairro Marrambone 12 horas antes do inicio da campanha , atropelando a Lei Eleitoral.
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