segunda-feira, abril 02, 2012

Caminhamos em pleno

O ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, disse na cidade de Tete que Moçambique está a “respirar com os dois pulmões”, em termos de desenvolvimento económico e a previsão de crescimento deste ano é de 7.5 por cento. “É uma previsão bastante encorajadora. Aliás, nós temos vindo a crescer nos últimos dez anos entre sete e oito por cento, onde prevemos o controlo da inflação e onde aumentamos pela primeira vez as exportações para cerca de três mil milhões de dólares no ano passado” – sublinhou.O ministro do pelouro da Planificação e Desenvolvimento disse que Moçambique nunca tinha atingido aquelas cifras, visto que só se situavam em dois mil e quatrocentos milhões de dólares.No entanto, falando no decurso daquele seminário, Cuereneia sublinhou que os empresários são parceiros privilegiados do Governo, visto que contribuem em grande medida para o orçamento do Estado, através de pagamentos dos impostos.Sendo assim, apelou-os para que não fiquem à espera que venham as oportunidades ao seu encontro. Disse que o que deve ser feito é os agentes económicos irem à procura dessas oportunidades.O apelo, de acordo com as suas palavras, é dirigido para todos os níveis de empresários, isto é, os pequenos, médios e grandes. Afirmou que para ser um empresário de sucesso é preciso ter a cultura de trabalho e arriscar-se.Aiuba Cuereneia explicou que o Governo é um grande investidor no país, pelo que os empresários devem aproveitar esta oportunidade. Revelou que o Orçamento do Estado tem sido anualmente de cinco milhões de dólares.“O Governo anuncia que o orçamento deste ano é de cinco milhões de dólares, para a construção de infra-estruturas sociais, como escolas, unidades sanitárias, estradas, pontes, fontes de água, entre outras. Mas, espantosamente, os empresários não se alerta sobre estes fundos, pois queixam-se de falta de oportunidades, deixando esta que o Governo tem” – observou. No seminário foi levantada a questão segundo a qual os mega-projectos em Tete estão a preferir os cidadãos locais.Em jeito de resposta, o ministro da Planificação e Desenvolvimento sublinhou que os investimentos feitos nesta província são para todo o país, que se chama Moçambique, daí que a admissão do pessoal não seja restrita para os tetenses, mas sim de todo o território moçambicano.

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