segunda-feira, fevereiro 17, 2014

O Presidente Robert Mugabe, ordenou a ..........

...................... libertação de duas mil pessoas, na sua maioria mulheres e jovens, para  diminuir a sobrelotação nas prisões do país, onde mais de cem pessoas morreram  de fome e doenças em 2013.  Entre os prisioneiros, que serão libertados hoje, não estão incluídos  os detidos que cumprem penas por "assassínio, traição, violação ou qualquer  delito sexual", declarou hoje o vice-comissário das prisões do Zimbabué,  Agrey Machingauta.   "Pedimos à nação para aceitar os libertados, dar-lhes uma segunda oportunidade.   Não queremos que sejam estigmatizados", afirmou Machingauta, em declarações   ao diário governamental Herald.    As 42 prisões do Zimbabué têm capacidade para albergar 17 mil presos,  número que havia aumentado para 18.980 na sexta-feira, segundo dados oficiais. O grupo Advogados do Zimbabué pelos Direitos Humanos denunciou, em dezembro,  que as prisões do país converteram-se em "armadilhas mortais" depois de  o Governo ter reduzido as rações de comida por falta de fundos. Para remediar a situação, o Ministério da Justiça do país solicitou  1,2 milhões de dólares (875,5 milhões de euros) para pagar a alimentação  para os presos, mas só recebeu 300 mil dólares (219 mil euros).  Assim, em dezembro de 2013 já chegava a uma centena o número de presos  que morreram de fome e de doenças nas prisões. Na sua ordem de "clemência", Mugabe concedeu a amnistia de penas para  mulheres presas, independentemente do delito cometido, salvo as condenadas  a prisão perpétua e pena de morte, precisou Machingauta. Também serão postos em liberdade todos os presos menores de 18 anos  e doentes terminais, que não poderão sobreviver ao tempo de pena restante.  A mortalidade nas prisões mais elevada em prisões foi registada em 2009, quando mil presos morreram nos quatro primeiros meses do ano no país.

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