terça-feira, agosto 16, 2011

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O Secretário Executivo da Comunidade para o Desenvolvimento da Africa Austral; (SADC), Tomaz Salomão, defende que luta pelo desenvolvimento da região deve ser feita em conjunto, porque ninguém poderá sair vitorioso agindo isoladamente.“Somos pequenos demais para pensarmos em agir sozinhos. Temos que, em conjunto, procurar recursos que nos permitam avançar para o mercado único, para que, a médio prazo, deixemos de depender do exterior, sobretudo no que diz respeito a segurança alimentar”, vincou Salomao.A região, Segundo Salomão, está em paz, estabilidade e segurança, depois da derrocada do regime do apartheid na Africa do Sul e da independência da Namíbia, sendo, por isso, importante encontrar a melhores formas de reduzir o défice financeiro, estabilidade cambial e atrair mais investimentos.Olhando para os 30 anos da SADC, Tomaz Salomao, disse que foram bastante positivos e que os países como, Madagáscar, Zimbawe e Malawi, onde se registam diferenças politicas entre diferentes actores, as equipas de mediação estão a trabalhar no sentido de encontra as soluções por via negocial.

O Fundo moçambicano do Fomento da Habitação (FFH) rubricou na capital de Henan, Zhengzhou, um acordo com uma empresa desta província chinesa visando o financiamento e construção de dez mil casas, cinco mil das quais a serem erguidas na cidade industrial da Matola, Sul do país.Trata-se da empresa “Henan Gou Ji” que poderá iniciar com este projecto ainda este ano, segundo o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do FFH, Rui Costa.De acordo com a fonte, este projecto é direccionado aos funcionários do Estado, jovens e “combatentes”, sem que esteja vedado as populações locais.Quanto as outras cinco mil casas, O PCA do FFH disse que ainda vai se definir onde é que elas serão erguidas.

O Governo moçambicano diz que está a procura de investidores para a construção de refinarias de petróleo no país, depois do falhanço dos projectos aprovados pelo executivo nesse sentido. Moçambique precisa de refinarias de petróleo para reduzir os encargos da importação dos combustíveis para o país. “Houve propostas como a refinaria da OILMOZ para a província de Maputo, num investimento de 8.0 biliões USD, e tivemos a proposta para Nacala-a-Velha, avaliada em 5.0 biliões USD. O Governo fez de tudo para a facilitação, promoção e aprovação destes projectos. Os empreiteiros já tinham vindo ao país, assinaram o contrato, mas quando tudo indicava que se ia fechar o ciclo em relação a refinaria, em 2008, veio a crise e levou tudo, e o país voltou a estaca zero. Agora estamos a procura de alguém que possa investir”, desabafou Namburete, Ministro da área.O preço do barril de petróleo, neste momento, é cotado no mercado internacional a 85 USD.Este valor representa uma queda assinalável, tendo em conta que em Março último o barril do petróleo chegou a custar 120 dólares nos principais mercados.

Moçambique vai avançar com a expansão do gás natural para veículos nos próximos tempos, mas tal será feita com realismo.Está é a estratégia que o sector da energia vai adoptar para massificar a utilização do gás natural em veículos, como alternativa aos combustíveis fósseis.Segundo o Ministro da Energia, Salvador Namburete, neste momento, o país está em condições de desenvolver a utilização de gás natural apenas na zona sul, com maiores probabilidades em Maputo e Matola, bem como na cidade de Xai-Xai, em Gaza.“A estratégia para o gás natural é expandir o máximo possível e expandir com realismo. Neste momento, só se pode desenvolver o projecto em Maputo e Matola. Parece que há condições para chegar a Xai-Xai, transportando por camiões através de cilindro de alta compressão. Para Inhambane não há muita certeza porque quanto maior for a distância maior o custo”, detalhou.Nos últimos anos, o Governo moçambicano tem vindo a incentivar os moçambicanos a utilizarem o gás natural nas suas viaturas como alternativa aos combustíveis fosseis que são mais caros.Enquanto um litro de gasolina custa 47.52 meticais, o de gasóleo 36.81, o de gás natural ronda os 18 meticais.

A linha de crédito de 25 milhões de dólares americanos, criada em Junho do ano passado no Standard Bank para financiar pequenos agricultores moçambicanos, ainda não está a ser devidamente explorada pelo grupo alvo. “Agora estamos nos oito por cento de execução do crédito, o que é muito baixo”, reconheceu Marcelino Botão, gestor de Agro-negócio no Standard Bank, um dos maiores bancos comerciais do país.Segundo Botão, a fraca adesão dos agricultores a este crédito deve-se ao lançamento tardio deste dinheiro (apesar da campanha agrícola iniciar em Outubro a Novembro de cada ano) e a dificuldades dos beneficiários em apresentar documentação completa, incluindo um plano de negócios devidamente elaborado.No total, o banco rejeitou 23 projectos por causa destes problemas. Enquanto isso, outros 12 projectos estão em análise, os quais serão implementados (em caso de aprovação) nas províncias de Maputo (Sul do país), Manica e Tete (Centro), num orçamento global de oito milhões de dólares.

O processo de preparação dos X Jogos Africanos-Maputo 2011, já entrou na fase final, estando a decorrer no momento algumas actividades de formação e capacitação do pessoal que estará na área de saúde durante os jogos.Desta feita, segundo o Comité Organizador dos Jogos Africanos (COJA), decorrem, desde o dia 12 do corrente mês acções de formação dos Oficiais de Controlo Anti-doping, nas instalações do Ministério
da Saúde (MISAU), em Maputo.A formação é ministrada por formadores da Associação Mundial Anti-doping (WADA) e participam 12 técnicos provenientes da zona VI e 31 médicos assim como estudantes moçambicanos do curso de medicina.No mesmo contexto, arrancou a formação de 350 socorristas, uma actividade orientada pela Cruz Vermelha de Moçambique (CVM).Um outro curso, desta feita, envolvendo 82 Técnicos de Saúde, terá o seu início esta Terça-feira.Entretanto, arrancou sábado ultimo o processo de acreditação de voluntários que estarão envolvidos nos jogos, sendo que a acreditação de jornalistas terá o seu inicio na próxima Quarta-feira.O X Jogos Africanos tem lugar de 13 a 18 de Setembro do ano em curso em Moçambique, concretamente nas cidades de Maputo e Matola, bem como no posto administrativo de Chidenguele, na província meridional de Gaza.

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