segunda-feira, agosto 01, 2011

Actualize-se

A Rede Electrónica do Governo interligou, até finais do primeiro semestre do presente ano, 206 instituições públicas e 24 distritos em todo o território nacional, num esforço cujo objectivo é transformar a ciência e a tecnologia como primeira força produtiva em Moçambique.O ministro da Ciência e Tecnologia, Vanâncio Massingue, destacou a instalação de mais de 30 Centros Multimédia Comunitários (CMC’s), em igual número de distritos, como uma das grandes realizações cujo impacto já se faz sentir na melhoria de vida das comunidades.Outros feitos de realce, segundo ele, foram o estabelecimento de Centros de Recursos Digitais CRD’s) nas províncias e a formação de 3075 funcionários em matéria de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s).

Autoridades e comunidades de distritos com projectos mineiros na província de Nampula, Norte de Moçambique, consideram fracas as acções de responsabilidade social das empresas envolvidas na exploração destes recursos.A população aponta como exemplos de fracasso as empresas mineira Kenmare, com concessões mineiras em Moma; Damodar Ferro, em Lalaua; e Paraíbas de Mavuco que, nem conseguiram implementar planos de reassentamento das comunidades aos padrões satisfatórios.“Este é um assunto que deve vir especificado na nova lei, porque as pessoas são movimentadas das suas regiões de origem para outras, deixando os seus haveres e culturas, mas, em contrapartida, são reassentadas em locais onde não são criadas as mínimas condições de habitabilidade”, disse o administrador do distrito de Moma, Araújo Momade.

Um cidadão de nacionalidade tanzaniana encontra-se detido na sétima esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Matola, província sulista de Maputo, por ter sido surpreendido na posse de 15,9 gramas de cocaína.Trata-se de um indivíduo que, estranhamente, possui três passaportes e igual número de bilhetes de identidade, em que consta ele ser de nacionalidade tanzaniana, brasileira e moçambicana. Os documentos ostentam a sua fotografia, mas com nomes diferentes.Segundo escreve o jornal “Notícais” de hoje, este indivíduo, que é conhecido pelo nome de Azziz Mudjedjero, é considerado foragido de uma cadeia de máxima segurança no seu país, de acordo com a confirmação da Embaixada da Tanzânia, em Maputo.

Por causa da queda irregular da chuva, alguns camponeses da província de Maputo, Sul de Moçambique, estão a deixar d
e produzir comida, dedicando-se agora ao cultivo de cana-de-açúcar que é depois vendida a preços fixados pelo comprador.Vários camponeses dos distritos de Manhiça e Magude vivem nessa situação, trabalhando num esquema de produção montado pela Açucareira de Xinavane, a quem eles vendem a sua cana-de-açúcar para o fabrico de açúcar, que por sinal é maioritariamente exportado para Europa.Contrariamente as culturas alimentares, a cana-de-açúcar não é vulnerável a seca nem a pragas, porque a Açucareira possui sistemas de irrigação dos campos dos camponeses, além de fornecer assistência técnica e todos os insumos agrícolas necessários para a produção.Entretanto, a Açucareira de Xinavane considera que há ganhos mútuos resultantes desta parceria entre a companhia e os camponeses.“Nós ganhamos porque temos matéria-prima… e eles melhoram as suas condições de vida, construindo casas e adquirindo diversos bens”, explicou Jeremias Mudumane, gestor de pequenos produtores na Açucareira de Xinavane.

O sorteio da fase de qualificação para o Mundial-2014, a disputar-se no Brasil, colocou Moçambique no caminho das Ilhas Comores, com que discutirá, através de eliminatórias a duas mãos, um lugar na fase de grupos.Tudo porque, na zona Africana, as 24 selecções com ranking mais baixo defrontam-se em eliminatórias a duas mãos, sendo que os 12 vencedores avançam à segunda ronda (fase de grupos).Moçambique, tal como Comores estão entre as 24 selecções menos cotadas no ranking africano, daí que o sorteio realizado sábado, no Rio de Janeiro, tenha colocado estas duas equipas na lista das que deverão disputar a pré-eliminatória. As duas selecções estão no mesmo grupo de qualificação para o Campeonato Africano da modalidade (CAN-2012, a ter lugar no Gabão e Guine Equatorial.Caso a selecção moçambicana supere a sua congénere das Comores estará enquadrada no Grupo-G de qualificação, juntamente com o Egipto, Guiné e Zimbawe.Os vencedores de cada grupo avançam para a terceira ronda, onde irão posteriormente disputar uma eliminatória a duas mãos. Os cinco vencedores ficam apurados para o Mundial.

O Primeiro-Ministro moçambicano, Aires Ali, disse que o X Festival dos Jogos Escolares proporcionou aos jovens adolescente e crianças momentos de aprendizagens multifacetadas orientadas para o seu futuro de responsáveis e garante do reforço permanente da unidade nacional.Segundo Aires Ali, mais do que a conquista do titulo, cada participante ganhou maior riqueza no que diz respeito ao conhecimento mútuo, novas amizades, espírito de equipa, persistência e tolerância.O governante moçambicano falava na Matola, no encerramento do X Festival dos Jogos Escolares que tiveram como palco a província de Maputo.Na ocasião, o Primeiro-Ministro anunciou que a XI edição dos Jogos Escolares terá lugar em 2013, na província central de Tete.Este evento movimentou as modalidades de Andebol, Atletismo, Basquetebol, Futebol, Futsal, Ginástica, Voleibol e Xadrez.Os Jogos Escolares que, segundo Aires Ali, representaram Moçambique em miniatura, terminaram com a cidade de Maputo a ocupar a primeira posição com 108 pontos, seguida das províncias, de Maputo com 106, e Zambézia com 100.Mais abaixo se posicionaram sucessivamente as províncias de Manica com 97, Sofala com 74, Nampula com 72, Cabo Delgado com 71, Inhambane com 68, Niassa com 62, Tete com 61 e, em último lugar, Gaza com 52 pontos.

A província do Niassa, Norte de Moçambique, através da empresa Tenga, Lda., iniciou, em Julho passado, a exportação de amêndoa de macadémia para a Europa, abrindo assim mais uma porta para a província entrar em mercados internacionais.Vincent Peacolk, director-geral da empresa, disse tratar-se de uma experiência nova que arranca, numa primeira fase, com a exportação de cinco toneladas para, na próxima safra, a quantidade ascender as 50 toneladas, num exercício que vai incluir também os mercados asiático e australiano.O projecto da macadémia ganhou corpo em 2004 através da Fundação Malonda que apadrinhou e encorajou a Tenga, Lda., uma empresa moçambicana de capitais estrangeiros, a investir na província de Niassa, concretamente nas imediações dos rios Luchesse e Metomone, em Majune, distrito que antes havia albergado o fracassado programa MOZAGRIUS.

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