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domingo, dezembro 05, 2010

Sauditas investem no turismo

O “Grupo Aujan” vai investir cerca de 100 milhões de dólares norte-americanos na Ilha de Santa Carolina, Arquipélago do Bazaruto, na província meridional de Inhambane, disse ultimo Sábado, o Presidente desta companhia de capitais sauditas, Adel Aujan.“Vamos anunciar um investimento no valor de 100 milhões de dólares no Arquipélago de Bazaruto, mais concretamente na Ilha de Santa Carolina, um projecto que temos vindo a trabalhar nele há cerca de cinco anos”, disse Aujan, falando a margem do “Fórum de Investimento Golfo-África 2010”, no qual Moçambique participa com uma delegação chefiada pelo Presidente Armando Guebuza. “Nós concluímos que já é altura certa de avançarmos com o projecto, cuja implementação vai começar em 2011 e a sua conclusão prevista para o ano de 2013”, acrescentou a fonte.Segundo o empresário saudita, o projecto consiste na construção de um hotel, apartamentos e uma estância de férias completa, com um spa, incluindo todos os requisitos necessários e de alta qualidade para competir com referencias mundiais tais como as Maurícias, Seicheles, Maldivas, Bali, entre outras. Segundo Aujan, a Ilha de Santa Carolina possui a vantagem de estar localizada a duas horas do Aeroporto de Johanesburgo, que lhe coloca numa excelente posição para competir com os países já referidos. Outros investimentos da Grupo Aujan incluem o Lugenda Wilderness Camp (campo do mato de Lugenda), na província nortenha do Niassa, o Pemba Beach Hotel e as estâncias turísticas de Matemo e Medjumbe, ambas localizadas no Arquipélago das Qurimbas, na província nortenha de Cabo Delgado.O Presidente do Grupo Aujan possui uma indisfarçável paixão por Moçambique e não perde nenhuma oportunidade para manifestar esse sentimento publicamente. Entre outras razões que o levaram a investir em Moçambique, Aujan aponta a liderança de Moçambique que inspira confiança, encorajamento e a facilitação do investimento. Com relação aos outros países africanos, Aujan disse que os seus governos devem clarificar aquilo que são os seus incentivos e dar garantias aos investidores do Golfo de que o seu investimento será seguro. Também exige facilidades na exportação de seus lucros e estabilidade da moeda. “Não creio que seja uma questão de um rápido retorno de investimento num período de tempo relativamente curto, porque em África os investimentos devem ser mais a longo prazo”, afirmou ele.Moçambique é o maior investimento do Grupo Aujan na África Austral.

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