Austrália defende seu cidadão
O cônsul geral da Austrália na Grã-Bretanha já se reuniu com o fundador da WikiLeaks após a sua detenção ontem de manhã no âmbito de um caso de violação e violência sexual na Suécia, país que reclama a sua extradição. Diplomatas australianos também estiveram presentes quando Assange foi ouvido pela justiça britânica, indicaram responsáveis."Confirmámos que vamos fornecer (um apoio dos serviços consulares), como fazemos a todos os cidadãos australianos", declarou Rudd. Na véspera, a Primeira-ministra australiana, Julia Gillard, considerou como "irresponsável" a publicação pelo WikiLeaks de milhares de telegramas diplomáticos norte-americanos. "Vamos enviar-lhe brevemente uma carta na qual vamos indicar que estamos prontos a disponibilizar visitas de membros dos serviços consulares e qualquer outra ajuda relativa aos seus direitos", acrescentou Rudd. Num editorial publicado na Austrália após a sua detenção, Assange afirmou que o seu site de Internet publica os documentos "sem medo dos fatos" no interesse público. Assange mostrou-se particularmente critico em relação ao governo australiano, acusando-o de se subjugar a Washington e de apoiar as acusações norte-americanas segundo as quais as divulgações do WikiLeaks serão ilegais. A Austrália indicou segunda-feira que vai apoiar Washington em caso de ação judicial contra a WikiLeaks. "A Austrália apoiará qualquer ação judicial que possa ser iniciada. Os Estados Unidos estarão na sua origem mas as agências australianas darão a sua ajuda", declarou o procurador-geral Robert McClelland. Clique Aqui para conhecer o dossier do WikiLeaks.
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