Aos sargentos
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, considerou que a formação de sargentos é um marco importante rumo a consolidação das bases de sustentação da estrutura organizacional das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).Falando na Escola de Sargentos das FADM “General Alberto Chipande, no distrito de Boane, província de Maputo, Sul do país, no encerramento do 1/o Curso de Formação deste escalão, Guebuza disse ser nesta classe que se transferem, em primeira mão, os valores e as virtudes de vida militar.Segundo o Chefe do Estado e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, a formação de sargentos vai permitir ganhos significativos na consolidação dos valores cívicos e patrióticos das mulheres e homens que ingressam na vida militar rumo a construção de Forças Armadas voltadas para o futuro.“Não basta que tenhamos oficiais formados em academias militares e em outras instituições militares de ensino, importa que tenhamos uma base de formação que sirva de espinha dorsal de todo o Exercito e que se apoie em oficiais de comando na sua função de comandar as forças”, vincou o Presidente.Na óptica do Comandante-Chefe das Forcas de Defesa e Segurança, os Sargentos podem ser considerados uma classe média militar, porque pelas suas atribuições situam-se entre as praças e os oficiais, funcionando para aquelas como primeiro exemplo a seguir.“Se um Sargento não prima pelo aprumo e brio profissionais não pode servir, adequadamente, de elo de ligação entre a oficialidade e as praças. Ele deve, a todo o momento, saber colocar-se entre o oficial, de quem recebem ordens, e as praças a quem as transmite”, explicou Guebuza.O Sargento deve, segundo o Comandante-Chefe, ser sempre um militar adestrado e com apurada capacidade de compreender os fenómenos da dinâmica da actualidade facto que lhe vai ajudar a transmitir com clareza, convicção e eloquência as ordens que recebe.”Só assim é que ele poderá assegurar que as ordens sejam plenamente entendidas na forma e no conteúdo para que sejam perfeitamente executadas. Por detrás de uma boa ordem executada deve estar sempre um bom sargento”, explicou.Aos finalistas, Guebuza disse que no contexto da integração de jovens na carreira militar o Sargento joga papel fundamental, por ser através dele que irão aprender os valores de moçambicanidade, disciplina militar, a liderança e o compromisso com a causa nacional.Guebuza explicou que, no seu quotidiano, o Sargento deve procurar fortalecer a sua disciplina, aprumo militar, aguçar a sua sede pelo conhecimento e cultivar continuamente os valores mais nobres das FADM e do Povo moçambicano.Os pouco mais de 100 finalistas que foram graduados na Escola de Sargentos das Forças Armadas “General Alberto Joaquim Chipande”, em Boane, estiveram em formação desde 2008, tendo se especializado nas áreas de Infantaria, Artilharia, Reconhecimento e Administração Militar.
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