domingo, abril 12, 2020

Depois do BA, ei-lo de novo...


New Training Methods in Fighting Poaching Result in 100% Success ...
Lionel Dyck, cidadão americano que lutou ao lado das forças do regime de Ian Smith e depois da independência do Zimbabwe passou a comandar o Regimento de Pára-quedistas, nome como passaram a ser designadas as Forças Especiais (SAS) rodesianas, está de volta a Moçambique. Já cá havia estado em 1985, deixando uma rasto se sangue por onde passou quando, a pedido do governo de Samora Machel, foi incumbido da tarefa de acabar com os BA da Renamo.
Dyke, que se assume como ‘Duque’, está em Cabo Delgado em mais uma missão de terra queimada. Garimpeiros e shababos a mira dos seus homens. A pedido do mesmo regime.
O mercenário actua sob a capa de empresa dedicada a actividades 'sem fins militares', à semelhança da Executive Outcomes. A empresa do Duque é a Dyck Advisory Group Conservation Trust (DAGCT), supostamente dedicada à protecção do ambiente. O governo da Frelimo terá contratado a DAGCT a troco de USD15 milhões por semestre.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e ar livreDyke comandou as tropas de elite do Zimbabawe em Manica e Sofala numa altura em que as FPLM davam indícios de fraqueza e incapacidade em suster o avanço da guerrilha da Renamo. Unidades do Regimento de Pára-quedistas massacraram mais de 200 pessoas na região de Muxumba, poucas horas antes do bombardeamento de Casa Bana pela aviação zimbabweana em Setembro de 1985.
O mercenário prometera a Samora Machel a cabeça de Dhlakama antes da visita oficial do chefe de Estado moçambicano a Washington, D.C. nesse mês. Machel entraria na Casa Banca sem nada para dar ao seu amigo Ronald.
Foto: Machel em Casa Banana. À direita, o Duque.

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