Isto é tão arrepiante,revoltante se considerarmos o esforço de informação desenvolvido em Moçambique pelo governo e organismos não governamentais , no sentido de divulgar cuidados a manter com a saúde sexual.Para termos uma ideia de quanto é repulsiva a situação, uma pesquisa feita por duas ONGs sediadas em Moçambique, refere a histórias de sofrimento e vividas em silêncio. Mesmo naqueles casos em que há coragem para denunciar, não há solidariedade familiar, os professores fazem acordos com as direcções das escolas, levando ao encobrimento do assédio sexual.Alguns professores e mesmo responsáveis da educação dizem que eles são também vitimas de assédio sexual das alunas que facilitam e provocam.A utilização de roupas inapropriadas para a escola não justifica em momento algum o perigo que correm as crianças.Proteger a criança é garantir o futuro.Não tenhamos ilusões. As crianças são o principal recurso de Moçambique.(X)
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Vamos lá mudar isto...
Correm com alguma frequência noticias cujos conteúdos eram impensáveis na nossa socieadade. Crianças em Maputo abusadas sexualmente por estrangeiros. Em Tete, menor gravida continua a assistir as aulas do professor violador.Treze por cento dos professores em Pebane abusam sexualmente as suas alunas.Na capital , perto de metade dos docentes têm uma história amorosa com uma aluna.Os locais preferidos são os gabinetes ou a caminho de casa.E nesta senda o contacto fisico não é considerado abuso sexual.Então porque não reagem as vitimas? Vergonha, debelidade economica e uma forma de ganhar algum dinheiro com o pagamento de uma multa por parte do agressor.À coisa de cinco anos um despacho das autoridades da educação ordenava a suspensão dos serviços e vencimentos e constituidos infractores,os docentes e outros trabalhadores da Educação, ligados as escolas, que engravidassem alunas afectas a essa mesma escola, assim como os que assediam sexualmente estudantes.Perante os factos de abuso sexual nas nossas escolas, e tendo instrumentos penalizadores o que está a faltar para travar este atentado ao pudor que infecta as nossas instituições de ensino?
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