quinta-feira, maio 09, 2013

“Os ‘Comandos’, devem servir com audácia a Pátria "


O Ministro moçambicano da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, instou as Forças Especiais a pautarem por um espirito de coragem e determinação no exercício das suas funções militares.Nyusi recordou que a história do país está repleta de valorosos exemplos de bravura e coragem, bem expressos nos jovens de 25 Setembro, legado este que está sendo abraçado pelas novas gerações.O Ministro falava recentemente em Nacala, província nortenha de Nampula, no encerramento de mais um curso de formação de “Comandos”, no âmbito do reforço em recursos humanos no seio das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).“As Forças Especiais são aquelas que avançam quando os outros vacilam”, disse o Ministro, sublinhando que os jovens que concluíram a sua formação a 3 de Maio corrente, foram sujeitos a condições únicas de grande adversidade, que colocaram à prova as suas convicções, os seus medos e os seus instintos. “Foram capazes de as vencer, com determinação e heroísmo, conseguindo feitos extraordinários”, afirmou Nyusi.Segundo o governante, estes jovens são para as FADM mais-valia para o aumento da capacidade de defesa da Pátria Amada em qualidade e quantidade. “Esperamos de vós, ‘Comandos’, que sirvam com audácia e abnegação a nossa Pátria e distingam o vosso relevante contributo para a sua defesa”, exortou. Na ocasião, Nyusi disse que o espírito de disciplina, o sentido de responsabilidade e o elevado patriotismo, referenciados durante a formação, devem ficar sempre patentes quando forem chamados a actuar em defesa da Pátria, assumindo um papel preponderante na preservação e na consolidação da democracia e da unidade nacional.Para Nyusi, as “Forças Especiais” são aquelas que vencem quando poucos acreditam, que conquistam quando muitos se opõem, que avançam quando outros vacilam.“O verdadeiro Comando” é aquele que ama devotadamente a sua Pátria, estando sempre pronto a consentir por ela sacrifícios; é aquele que com constante exemplo de energia, de amor ao trabalho, de dedicação e de lealdade à Constituição e aos seus superiores, não discute as ordens que recebe, não admite nem conhece embaraços ou resistência à sua integral execução”, reiterou.Ele recordou que o “Comando, não foge ao perigo e nem evita as situações que possam acarretar-lhe incómodos, porquanto, incumbido de uma missão, deve pôr no cumprimento dela todas as suas possibilidades de actuação, todas as suas forças, intelectuais e morais.“Manter estes padrões só é possível se estiverem associados a um rigoroso treino e uma identidade própria, alicerçados numa disciplina e em códigos de conduta fortes”, advertiu o Ministro.No dia seguinte,o Ministro da Defesa Nacional orientou uma outra cerimonia, desta feita de encerramento do curso de oficiais milicianos, que teve lugar na “Academia Samora Moisés Machel”, na cidade de Nampula.Dirigindo-se aos formandos, Nyusi defendeu que Ser oficial das FADM “é ter convicções profundas sobre a necessidade do serviço que presta e da razão porque o faz, pautando sempre pelo brio militar e pelos ditames e virtudes da condição militar”. Ele encorajou aos novos oficiais das FADM a trabalharem na promoção da paz e unidade nacional. “O nosso compromisso com a paz e o desenvolvimento de Moçambique traduz-se na formação contínua do militar, com vista à concretização do sonho de nossos Heróis, o sonho de mantermos uma nação independente e soberana, onde a unidade nacional se corporiza num sentimento de pertença de todos nós”, concluiu.

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