sexta-feira, janeiro 23, 2009

Não é o que pensa...

O anúncio feito pela Companhia Aérea Escandinava SAS no início de Novembro de 2007, de que iria retirar do activo permanentemente a sua frota de Dash 8-Q400 (geração anterior) foi de grande surpresa para toda a indústria, assim como nos gabinetes dos fabricantes. A companhia fora uma das maiores clientes para o modelo de 70 lugares e a decisão definitiva de retirar imediatamente a grande frota de 24 aparelhos foi um grande choque para a Bombardier. A decisão drástica, segundo as revistas da especialidade, seguiu-se a uma série de incidentes de aterragem envolvendo a aeronave. O último incidente, o terceiro em apenas dois meses, ocorrera em Copenhaga no Aeroporto de Kastrup na Dinamarca, no dia 27 de Outubro de 2007, e de acordo com os relatos da companhia, fora devido a uma falha do trem de aterragem frontal, problema que havia ocorrido anteriormente num outro avião do mesmo modelo, que o levou a parar temporariamente em Setembro. A companhia aérea tinha enviado, recentemente, o modelo para inspecções depois de dois acidentes; um em Aalborg a 9 de Setembro e outro em Vilnius a 12 de Setembro. A confiança no Q400 diminuiu consideravelmente e os nossos clientes estão a começar a ficar muito duvidosos em voar neste tipo de aeronave, segundo dissera o Chefe executivo da SAS, Mats Janson, citado pelas revistas aeronáuticas canadianas. O representante Chefe executivo da Companhia, John Dueholm afirmara que não havia outra opção a não ser retirar a aeronave permanentemente dizendo: As operações de voo da SAS sempre gozaram de grande reputação e haveria eventualmente um risco para a marca da SAS no uso do 8-Q400. O facto é que, apesar dos incidentes em Copenhaga, desde 31 de Outubro de 2007 que a Bombardier assegurou 264 encomendas definitivas para o Q400, com 175 do modelo já em actividade, anuncia a revista Airliner World.
Não é o que pensa: as imagens referem-se ao segundo Q400 da LAM em Inhambane ao fazer uma manobra em direcção a zona de desembarque.A tripulação acabou por "não tirar as medidas " e acabou por enterrar o trem de aterragem frontal.

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