terça-feira, novembro 15, 2011

Carros a gás, uma aposta para ganhar

O Governo moçambicano vai abrir 15 novos postos de abastecimento de viaturas movidas a gás natural até 2014.Os novos postos de abastecimento deste combustível serão construídos em diversos pontos, num plano que se enquadra na maximização do uso daquele tipo de combustível que se revela abundante em Moçambique.Fonte do Ministério da Energia é citada pela edição do jornal “Noticias” a revelar que já foram identificados parceiros do Governo, para a implementação deste projecto, como é o caso da Empresa Pública Petróleos de Moçambique (Petromoc) e a Autogás.Estudos recentes indicam que os carros que usam gás são altamente económicos, sendo que as suas despesas são quase um terço dos custos dos veículos que funcionam a gasolina. Com base neste projecto, prevê-se a construção de dois novos postos de abastecimento de gás natural na cidade de Maputo, a capital moçambicana. Em 2012 serão erguidas cinco bombas na Matola, Maputo, Manhiça, Vilankulo e Massinga e, em 2013, estas infra-estruturas serão expandidas para Macia, Chókwè, Xai-Xai e Inhassoro, todas estas zonas localizam-se na região Sul do país.Ainda de acordo com as previsões da Direcção Nacional de Energia, em 2014 outras quatro bombas serão construídas nos distritos da Maxixe, Funhaloro, Zavala (Quissico) e cidade de Inhambane, também no Sul de Moçambique.A iniciativa, segundo a fonte, será materializada através de um contrato de co-financiamento a fundo perdido, com as empresas Petromoc e Autogás a custearem as despesas de construção em 50 por cento por cada bomba, e os restantes 50 por cento suportados pela entidade gestora dos fundos de desenvolvimento do gás veicular.A fonte explicou que a decisão de co-financiamento foi tomada tendo em conta a onerosidade da construção de postos do género, cujos custos chegam a atingir cerca de 500 mil dólares norte-americanos por cada unidade, tomando-se também em consideração a debilidade financeira das empresas que vão implementar o projecto.Espera-se que nos primeiros quatro anos de implementação deste projecto, maior atenção estará centrada na cidade de Maputo por ser o local que concentra o maior parque automóvel do país (cerca de 250 mil veículos).Um dos grandes constrangimentos no uso de gás natural veicular em Moçambique está relacionado com a carestia dos custos de conversão das viaturas que chegam a atingir mais de 30 mil meticais por carro.Actualmente, a rede de canalização de gás natural, produzido nos campos de Temane, em Inhambane, apenas cobre as áreas da Matola e a parte norte da província de Inhambane, estando prevista a sua extensão para a cidade do Maputo e distrito de Marracuene

1 comments:

António Manna disse...

...bom com a crise que se está a viver , o país sem gás e as garrafas no mercado negro a 5000mts,não dá para entender como é que têm coragem de anunciar isto...
parece mais uma anedota, do que uma notícia,lol
...e mais, se se for criterioso no controle das viaturas como se foi com as inspecções aos veículos, teremos bombas e fogo de artificio pelos 4 cantos do País...