sábado, maio 23, 2009

Desemprego e.....

O encerramento de empresas passou a ser notícia vulgar nos orgãos de comunicação social.Quando tudo começou parecia que a crise económica era para os outros e passaria ao lado da nossa janela.Infelizmente não é assim, e bem perto são as centenas as famílias que abruptamente ficaram sem o seu sustento.Desemprego e uma palavra terrível.A ausência de segurança económica provoca em cadeia tensão nas pessoas incapazes de a suportar durante muito tempo.O cenário é pior num país cuja população é maioritariamente jovem,dispondo de imensos recursos naturais e mesmo assim ás flutuações económicas fazem-se sentir com maior dureza.São cada vez mais os que têm o ensino médio concluído, em contrapartida uma boa parte não trabalha ou nunca exerceu uma actividade remunerativa estável.É aqui que reside o maior perigo politíco do desemprego.O perigo de ver o desemprego a ameaçar a democracia é mais elevado do que se pensa particularmente quando são jovens a suportar as decepções.Jovens resignados e a falta de experiêcia de vida nã conseguem medir os riscos que pode derivar de uma atitude irreflectida.O desemprego é cruel num período como este que o país e mundo atravessa. Mas também é incorrecto pensar que ultrapassada a crise mundial, haverá mais postos de trabalho.A falência de importantes empresas decorre a mais de uma decada e as razões assentam na maior parte dos casos de apostas no cavalo errado.Os postos de trabalho que se criaram não são novos empregos, enquadram-se sim na reposição dos anteriormente existentes.Não para de aumentar o número de desempregados e, como consequência, os perigos de exclusão social espreitam em cada esquina.Ter trabalho hoje pode causar inveja.O ano 2009 representa o agravamento das condições de vida de milhares de famílias em Moçambique em particular.São pouquissimas as sociedades onde a esperança reside no facto de viver-se um ano de eleições e se calhar até de mudanças. Olhando a nossa volta, é escusado alimentar esta visão tendo em conta a falta de capacidade, dos candidatos que se perfilam, mesmo tendo qualidades para exercer cargos de governação aos diferentes níveis.

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