quarta-feira, dezembro 02, 2009

São Todos Obrigados a Parar (STOP)

Os acidentes de viação decorrem do nosso dia-a-dia, mas parte da responsabilidade desta tragédia que se verifica nos últimos meses nas estradas do país, tem que ser repartida pelos diferentes actores.Porque é que toda a gente tem obrigatoriamente de ter carta de condução? É um direito ou deverá ser um privilégio para os mais capazes?O licenciamento de um negócio è mais complexo do que obter uma carta de condução.Porque é que um indivíduo que comete uma falta grave ou muito grave, há-de continuar a ter carta de condução?Dependendo da gravidade porque não deixá-lo um tempo sem conduzir e depois obrigar a novo exame ,mas a sério. Acredito que o panorama mudava logo.Aliás, quando conduzimos no estrangeiro , a postura ao volante muda logo.São muitos os automobilistas que já fizeram mais de 500 mil kilometros nas estradas moçambicanas e nunca tiveram um acidente. condutores que não não têm a mais pequena noção do que é um carro, acham que ligar o pisca e virar para outra faixa é o correcto. São os mesmos que vem nos espelhos retrovisores como enfeites do carro, a caixa de velocidade só para aumenta-la, e depois pé no travão até bater e nem percebem porque.Se para pilotar aviões é necessário uma serie de testes psico técnicos e motores porque é que para guiar carros não sucede o mesmo?
Seja como for, há a necessidade de pôr um ponto final a este drama.Ora quanto às medidas aplicar, elas existem se bem que só farão efeito se forem tomadas a sério .A educação cívica que todo o condutor deveria ter, só numa escola séria de condução.Analisadas as causas da sinistralidade rodoviária das ultimas semanas apontam para factores que estão dependentes do comportamento dos condutores.É verdade que, se temos um almoço, uma festa em família ou de amigos, a coisa mais natural seja acompanhar a refeição com vinho e que depois venham digestivos ou licores para acompanhar o café, por aí.Não haverá ninguém suficientemente sóbrio para chamar a atenção para as consequências mais trágicas?
Uma coisa é certa; se conduzíssemos dentro das regras e limites exigidos pelo código das estradas, os acidentes seriam isso mesmo, acidentes, situações que acontecem, apesar de termos ou não consciência deles e de tudo termos feito para evitar o pior.

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