sexta-feira, junho 26, 2009

Reforma compulsiva

O governo de Moçambique prepara um plano que retira 70% do salário mensal ao funcionário afectado por doença prolongada. Depois de dois anos, confirmando-se que já não pode trabalhar, seguir-se-á uma reforma compulsiva.Segundo o porta-voz do governo de Moçambique, Luís Covane, vice-ministro da Educação e Cultura, em 2008, dos cerca de 167 mil trabalhadores da função pública 32.000 estavam infectados, dos quais 10.000 precisavam de tratamento anti-retroviral. Sabe-se que cerca de 1.600 funcionários públicos moçambicanos morrem anualmente vítimas de Sida, o que está a colocar problemas ao Estado, que tem de repor funcionários, “alguns deles altamente qualificados”. Tal situação, leva a grande absentismo e a mortes que obrigam o Estado a “fazer reposição de quadros”, alguns “altamente qualificados” e nos quais se fez um grande investimento.Moçambique, com 20,3 milhões de habitantes, é um dos países mais afectados pela Sida no mundo.

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