Alguns munícipes indemnizados no contexto da concretização do
projecto de reabilitação e expansão das valas de drenagem na cidade de
Quelimane estão a reocupar os seus anteriores terrenos para a construção de
casas ou vendê-los a cidadãos interessados no uso dos mesmos. A edilidade local afirma, no entanto, não
entender o que está a acontecer, uma vez que os visados receberam as devidas
compensações monetárias para desocuparam os espaços onde tinham as suas casas
ou outro tipo de património para dar lugar à execução do projecto de
melhoramento das condições de higiene e saneamento da cidade. O vereador para a Área de Urbanização e
Infra-Estruturas, Ascensão Chauchane, disse há dias, em entrevista ao “JN” ,
que o Conselho Municipal embargou quatro obras de construção de habitações no
bairro Torrone Novo pelo facto de estarem a ser erguidas nos espaços cujos
donos receberam indemnizações e as casas estavam a ser edificadas a escassos
metros das valas de drenagem. O entrevistado disse que as distâncias
conservadas entre as valas e as residências resultam de um estudo
arquitectónico que visa garantir a longevidade do funcionamento daquelas
infra-estruturas de saneamento. Ascensão Chauchane afirmou que a actividade
humana pode produzir resíduos sólidos que podem entupir os drenos em menos
tempo e os bairros da cidade voltarem à situação anterior de concentração de
águas negras e das chuvas.
sexta-feira, março 07, 2014
Uma "guerra" para o popular Edil
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