A Renamo, o segundo maior partido da oposição em
Moçambique e antigo movimento rebelde, aceitou parar com os ataques armados que
tem vindo a orquestrar contra as posições das Forças de Defesa e Segurança
(FDS).A decisão do partido liderado por Afonso Dhlakama surge na sequência do
entendimento alcançado em sede do diálogo, observado quarta-feira, entre aquela
formação política e a delegação do governo moçambicano.Segundo a edição de hoje
do jornal “Noticias”, as partes já identificaram os mecanismos para a cessação
dos ataques. Porém, o chefe da delegação do governo e actual Ministro da Agricultura,
José Pacheco, não mencionou tais mecanismos.“Não é relevante citar os
mecanismos nesta fase, porque estamos ainda a construí-los”, disse Pacheco,
sublinhando que os mesmos visam a cessação dos confrontos entre as duas partes,
bem como o desarmamento da Renamo.Em reacção à acusação da Renamo sobre um
alegado bombardeamento, com recurso a armas pesadas, levado a cabo quarta-feira
pelas FDS na região da Gorongosa, Pacheco disse que as FDS apenas defenderam-se
e estão, por isso estão a perseguir quem perpetrou o ataque ao carro da
Polícia. O chefe da delegação governamental lamentou a acção violenta da
Renamo que, na segunda-feira última, traduziu-se num ataque contra uma viatura
da Polícia, cuja missão era fazer reabastecimentos logísticos.Não obstante o
cenário que se verifica, o Ministro disse que as partes vão continuar a
trabalhar com vista a cessar os confrontos. A Renamo, na voz do chefe da
sua delegação ao diálogo com o Governo, apesar de aceitar parar com os ataques,
exige o envolvimento da comunidade internacional no processo que designa de
cessar-fogo.
quinta-feira, março 06, 2014
Cessar-fogo,nos póximos dias
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comments:
Enviar um comentário