No entanto, esta
recompensa que é alcançar a aceitação social tem diferentes efeitos, dependendo
da pessoa: alguns contentam-se obtendo poucos likes, outros “necessitam” de
atingir o máximo que puderem e ficam “viciados” neste reconhecimento social,
adianta Panpimol. As pessoas que não atingem a quantidade de apoios esperados
optam por publicar uma nova selfie, mas se a resposta continuar a ser negativa
isso poderá afectar a confiança ou criar pensamentos negativos sobre si mesmo.A
segurança e a auto- estima são cruciais para o desenvolvimento do indivíduo
para alcançar a felicidade e a satisfação pessoal, aponta a médica tailandesa. A
carência causa ansiedade, dúvidas e a infelicidade do indivíduo, os quais podem
derivar em problemas maiores como a paranóia, depressão, comportamentos
ciumentos e personalidade susceptível, acrescenta.
A palavra selfie,
que designa uma foto que tiramos a nós próprios e que habitualmente colocamos
nas redes sociais, foi eleita como a “palavra do ano 2013″ pelos dicionários de
Oxford de língua inglesa. Uma das selfies mais célebres do momento foi tirada
pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, junto aos seus homólogos do
Reino Unido, David Cameron, e Dinamarca, Hell Thorning, durante o funeral do
antigo chefe de Estado sul-africano e prémio Nobel da Paz, Nelson Mandela.A
médica tailandesa sublinha que, além dos danos pessoais, as selfies também
podem ter impacto no crescimento de países em desenvolvimento. Isto porque a
falta de confiança dos jovens pode criar uma nova geração “sem liderança”,
de pessoas “sem capacidade criativa e inovadora”.Por isso, hábitos como ser
observador, praticar desporto e ter actividades com familiares e amigos, ir ao
cinema ou viajar, são algumas das ideias defendidas pela médica para combater o
vício das selfies.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Este blogue respeita todos os seus leitores... mas você é especial!Obrigado pelo comentário!