Os cientistas autores da invenção tentavam criar grafeno –
uma placa bidimensional de átomos de carbono – quando notaram que havia alguma
coisa errada com a criação. Havia uma espécie de “sujidade” no resultado final
que, depois de analisada, se descobriu ser um composto formado por silício e
oxigénio. Por outras palavras: era vidro. Este “acidente” ocorreu graças a
uma fuga de ar, que fez com que o cobre reagisse com o quartzo do forno onde o
grafeno estava a ser produzido. Esta invenção é assim a mais recente numa longa
linha de invenções acidentais de produtos que era suposto serem outra coisa,
onde entre outros constam os ilustres Post-Its, Coca-Cola e papel mata-borrão. E
quais as prováveis utilidades da descoberta? No futuro, o material poderá ser
usado na produção de transístores, sem defeitos e ultra-finos, o que poderia
melhorar, por exemplo, o funcionamento e desempenho dos processadores de
smartphones e computadores.NA FOTO, a investigadora Pinshane Huang e o professor David
Muller com um modelo do vidro mais fino do mundo.
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