“Infelizmente, a situação económico-financeira da empresa não é boa e há
consciência disso, uma vez que os resultados de há dois anos a esta parte assim
o indicam”, afirmou Carlos Mesquita, embora não tenha avançado dados numéricos
elucidativos do cenário.
No encontro à porta fechada com a administração da companhia aérea, o
primeiro-ministro destacou, entre outros pontos, a importância do cumprimento
dos horários dos voos, tendo em conta as constantes reclamações dos passageiros
neste aspecto.
“É preciso fazer uma avaliação das rotas rentáveis que têm de ser tratadas
com cuidado para que as receitas da empresa sejam maximizadas, reforçando em
simultâneo a gestão”, frisou Carlos Mesquita, de acordo com o matutino
Notícias, de Maputo»
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Dos três EMBRAER 190 (um despenhou-se
no Botswana) um esteve paralisado recentemente devido a danificação de um
dos motores (Nampula) e ainda em
reparação.
O “trio” Bombardier Q-400 tem vindo a preocupar
os comandantes que acusam a qualidade de manutenção como a causa das avarias
frequentes (perca de óleo afectando as
manobras de descolagem e aterragem) algumas delas obrigando a decretar
emergência. (Q-400 faziam parte de uma
frota de 25 aeronaves vendidas pela SAS /Suíssa depois da recusa dos clientes
em viajar neste modelo face à insegurança técnica).
A situação-económica da LAM tem vindo a agravar-se com o avolumar da dívida
a BP, fornecedora de combustível à frota que conta ainda com mais 7 aeronaves (
2 Embraer 120, 3 Embraer 145, um Boeing
737-500 e um Boeing 737-700).
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