O Fundo Monetário
Internacional (FMI) exorta ao Estado moçambicano a aperfeiçoar a gestão das
finanças públicas através de controlos mais rigorosos sobre as empresas
públicas, aperfeiçoando a gestão dos riscos orçamentais. “As reformas fiscais
recentes reforçaram o quadro de políticas, mas é preciso fazer mais para
aperfeiçoar a gestão das finanças públicas, inclusive através de controlos mais
rigorosos sobre as empresas públicas e o aperfeiçoamento da gestão dos riscos
orçamentais”, lê-se num comunicado de imprensa do FMI, anunciando a realização
da quarta avaliação do Instrumento de Apoio à Política Económica de Moçambique
(PSI, na sigla em inglês).
O PSI é um instrumento do
FMI concebido para países que não necessitam de apoio financeiro à balança de
pagamentos. Ajuda os países a elaborar programas económicos eficazes que, uma
vez aprovados pelo Conselho de Administração do FMI, são acolhidos por
doadores, bancos multilaterais de desenvolvimento e mercados como um sinal de
que o Fundo endossa as políticas do país. Segundo o FMI verificaram-se
'derrapagens' na política macroeconómica e perdas de reservas no final de 2014,
“com o forte ajustamento previsto no orçamento actual e o aperto das condições
de liquidez, já estão a ser implementadas as medidas necessárias para manter a
estabilidade macroeconómica”.
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