O governo da Grã-Bretanha prometeu incrementar o seu apoio a Moçambique em cerca de quatro por cento nos próximos dois anos e em 6.25 por cento nos anos subsequentes. Segundo a declaração feita ultima Quarta-feira pelo Secretário de Estado para o Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchel, a ajuda ao país aumentará de 77 milhões de libras previstas para 2011 para 80 milhões em 2012/13, e atingir 85 milhões nos dois anos subsequentes. Mitchel disse que o apoio ajudará o governo moçambicano a concretizar a ambição de transformar o país num centro de comércio e investimento regional.A fonte acrescentou que o apoio para as áreas da educação e saúde será mantido, mas os maiores aumentos serão para projectos de ‘geração de riqueza e produtividade agrícola’.Quanto ao apoio directo ao orçamento, a forma de ajuda mais preferida pelas autoridades moçambicanas, Mitchell disse ser provável que, em princípio, se mantenha nos níveis actuais, mas a decisão final será tomada no fim do ano em curso. A Grã-Bretanha é um dos maiores doadores do apoio directo ao orçamento.'Nós partilhamos a visão de Moçambique de um dia sair da dependência externa', disse Mitchell, a
crescentando que o desejo será possível dentro da próxima década.O Secretário disse ainda que a Grã-Bretanha está interessada em ver progressos na governação, incluindo a transparência e responsabilização traduzidas na melhoria do ambiente de negócio e a luta contra a corrupção.Mitchell disse que o actual governo britânico, uma coligação entre os Conservadores e Liberais Democráticos, a semelhança do anterior Executivo Trabalhista, está determinado a aumentar despesas da Grã Bretanha no apoio ao desenvolvimento externo em 0.7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), meta estabelecida pelas Nações Unidas para os países industrializados.O apoio ao desenvolvimento é uma das poucas áreas que o governo do Primeiro Ministros, David Cameron, não incluiu na lista de cortes – medida seriamente contestada por alguns conservadores bem como por jornais da direita. Mitchell reconheceu o facto afirmando que 'fomos criticados por aqueles que acham que este apoio devia ser cortado'.Todavia, o governo de coligação reviu o apoio ao orçamento, cortando por completo para alguns países, enquanto aumentou para outros. Moçambique foi um dos beneficiários. Os outros países que receberão aumentos significativos são a Etiópia, RDCongo, Nigéria, Paquistão e o Bangladesh. Os países que perderão o apoio orçamental por completo são a Rússia, China, Sérvia, Kosovo, Bósnia, Vietnam, Angola, Burundi e Níger.

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