Para o caso da ‘cesta básica’ segundo o FMI, há que clarificar melhor se os elegíveis são realmente a população mais vulnerável, ou seja, se realmente a medida vai atingir a população de baixa renda.Deve igualmente ser repensado se a mesma poderá ser implementada no tempo determinado (no caso Junho a Dezembro) e se a sua implementação vai favorecer a estabilidade social.Outra questão que deve ser levada em conta, segundo o FMI, é o factor desarme. Se o Governo pode se livrar facilmente da ‘cesta básica’ caso necessite.Recorde-se que a ‘cesta básica’, que entrará em vigor a partir 01 de Junho como já declarado e prometido pelo Governo liderado por Armando Guebuza, é composta por 6 kg de arroz de terceira qualidade, 6 kg de farinha de milho, 1.5 kg de pão, 3 kg de peixe de segunda, 0.5 litros de óleo alimentar, 1.5 kg de açúcar e 2 kg de feijão manteigas. Estes produtos, segundo as contas do Governo, são os básicos para um agregado familiar composto por cinco membros, para um período de trinta dias. Por eles, os beneficiários vão pagar 840 meticais. O Estado só vai subsidiar caso o preço suba. E o controlo para isso passa por lojas de abastecimento previamente indicadas pelo governo. Quem não estiver inscrito e não se abastecer nessas lojas que o Governo indicar se os preços subirem, não terá direito a receber o valor da diferença de preços. (Matias Guente)
terça-feira, maio 31, 2011
Cesta básica? Há que repensar
Vale pode alimentar "14 moçambiques"
Aly na Baviera
500 Km virgens e impróprios para uso
Moçambique aposta em sistemas solares
O governo comparticipa no projecto com 26 por cento do orçamento.
Um comunicado de imprensa do Fundo Nacional de Energia (FUNAE), hoje recebido , indica que as obras de electrificação dos postos administrativos de Meloco e Quixaxe foram recentemente entregues, numa cerimónia que contou com a presença das autoridades locais bem como com representantes do FUNAE, do empreiteiro EDUINTER e do fiscal FORTUNE.“Os projectos de electrificação rural trazem mudanças e melhorias significativas na qualidade de vida dos beneficiários devido ao carácter social”, sublinha o comunicado de imprensa, acrescentando que o impacto destes projectos em diversas áreas, incluindo na educação, saúde, comércio, entre outras.Na educação, por exemplo, a electrificação abre espaço para a introdução do ensino no período pós laboral, contribuindo para a redução dos índices de analfabetismo.Por outro lado, a iluminação pública desses postos administrativos poderá concorrer para a redução dos índices de criminalidade.
Apoiantes do ANC optaram por absentismo,e...
Crise? Qual crise?
segunda-feira, maio 30, 2011
Parlamento com poderes para destituir o PR
domingo, maio 29, 2011
Colherada em seara alheia
Quanto vale o dinheiro?
“Foram embelezados para os homens os objectos de suas paixões; as mulheres, os filhos, os tesouros de ouro e prata, os cavalos de raça, os rebanhos e as machambas. Mas tudo isso é o gozo da vida terrena, mas é junto de Deus que está o melhor retorno”.
Consta ainda no Al-Qur’án, Cap. 28, Vers. 60:
“E o que quer que vos tenha sido concedido, é apenas gozo da vida terrena e seu ornamento, e o que está junto de Deus é melhor e mais durável. Não raciocinais”?
Se Deus nos favorecer com riquezas e ficarmos entretidos com elas deixando de adorá-Lo, Ele criar-nos-á barreiras neste e no Outro Mundo, não sendo de afastar a possibilidade de Deus retirar de nós essas riquezas, mudando a nossa situação de abastança para a penúria, como um castigo.Se não permitirmos que as riquezas interfiram na nossa adoração a Deus, bem como no cumprimento das Suas ordens, então seremos abençoados com mais riquezas. E assim as riquezas mundanas serão como que nossos servidores e nós seremos autênticos servidores de Deus.
Diz o Al-Qur’án, Cap. 2, Vers. 219:
“Eles perguntam-te o que devem gastar (na caridade). Diz-lhes: o que é supérfluo (para as vossas despesas)”.
O Isslam não é contrário ao ganho de dinheiro. Aliás, ganhar dinheiro por meios lícitos até é considerado uma obrigação religiosa. Contudo, o Isslam abomina e desaprova a tendência de se exaltar a aquisição de riquezas como um objectivo supremo e exclusivo da vida.Portanto, a pessoa pode adquirir riquezas e propriedades para seu usufruto. Porém, isso deve ser feito de forma equilibrada e com prudência. Não nos devemos envolver demasiado na procura de riquezas e bens materiais ao ponto de isso interferir nas relações que necessariamente devemos manter com o nosso Criador, ou que de alguma forma desvie as nossas mentes dos objectivos da nossa existência neste Mundo, bem como do nosso destino final.Para além disso, não nos podemos esquecer do direito que os pobres e os desfavorecidos têm sobre a nossa riqueza, pagando o Zakát (esmola obrigatória) e dando Sadaqa (caridade facultativa). Na realidade, as riquezas que uma pessoa ter não constituem um direito seu mas sim uma dádiva de Deus. Nem se devem considerar um prémio pelo esforço ou mérito, mas sim uma beneficência de Deus.Portanto, é necessário que as riquezas excedentes que circulam somente entre algumas pessoas abastadas, não se concentrem apenas nesse círculo restrito de pessoas, mas sim devem ser gastas no alívio da pobreza, de forma devidamente planeada.Se fizermos isso, a luta de classes que ameaça a paz mundial em todas as esferas da vida deixará de ter lugar.A riqueza que uma pessoa possa ter não deve ser gasta apenas para si, mas também para a família e para os necessitados e aflitos. E todo o acto de beneficência para com o pobre e o necessitado é considerado um empréstimo a Deus, pois Ele chama a Si a responsabilidade de reembolsar com acréscimos inimagináveis tudo o que se tenha gasto em prol dos necessitados, conforme consta no Al-Qur’án, Cap. 2, Vers. 274:
“Os que gastam de seus bens dia e noite, em segredo e em público, receberão a recompensa de seu Senhor. Nenhum medo os dominará e nem se entristecerão”.
E Deus diz no Al-Qur’án, Cap. 3, Vers. 92:
“Jamais atingireis a piedade até que gasteis (em esmola) daquilo que mais apreciais”.
Estes ensinamentos incutem nos crentes uma atitude básica de generosidade e espírito de “mão aberta”, pois como resultado eles começam a gastar livremente a favor do seu próximo, e entre eles o dinheiro nunca se torna um objecto de adoração. É simplesmente para ser usado para os outros, assim como para si.Há a acrescentar o facto de a religião desencorajar e desaprovar o desperdício, bem como os gastos em luxos desnecessários com o intuito de fazer alarde ou impressionar os outros. A simplicidade, o contentamento e a gratidão por tudo aquilo que Deus generosamente concedeu a alguém, são qualidades importantes.Por outro lado, o orgulho devido à riqueza, e os preconceitos relativamente aos que têm menos, a ganância e a avareza, são pecados graves.O valor do dinheiro não reside em si próprio mas sim no que pode fazer em prol dos necessitados e aflitos, pelo que não deve ser acumulado ou imobilizado em contas a prazo, mas sim, gasto em necessidades legítimas ou na ajuda ao próximo, ou então investindo-o de forma benéfica e apropriada.Quando o Ser Humano deixa de seguir estes ensinamentos, torna-se materialista e a sua meta na vida confina-se à aquisição de dinheiro a todo o custo, usando meios lícitos ou ilícitos, ainda que tenha traficar, matar ou roubar.Para esse tipo de gente, a vida humana não tem nenhum valor, já que para eles o objectivo da vida reside apenas no dinheiro.E o que está a acontecer à nossa volta é um grande exemplo disso, pois quando as pessoas chegam a esse ponto, os Homens são avaliados na base do material e dinheiro. Quem tem mais dinheiro pesa mais, tem mais valor, ainda que seja um falido em termos de mérito. E quem não tem dinheiro pesa menos, não tem valor nenhum na sociedade, ainda que seja pesado em termos de mérito.
Entre os 50 mais pacíficos do globo
sábado, maio 28, 2011
Uma das melhores do mundo" mora aqui"
A fábrica da Água Vumba está localizada na província central de Manica e conta com 187 funcionários, dos quais 151 estão directamente no departamento fabril. Nas imediações da fábrica está situada a serra montanhosa, donde a água é extraída para ser engarrafada.De acordo com a engenheira química da empresa, Sandra Lamuel, a água é transportada por gravidade para um primeiro tanque com capacidade de 50 mil litros. Já no interior da fábrica, é conduzida para tanques com capacidade para 20 mil litros, onde passa pelo processo de filtração.Anida no processo produtivo, amostras da água são submetida à preparação laboratorial, onde se faz a filtração de análises das bactérias. A lavagem e enchimento das garrafas de 0,5 e de 1.5 litros, colocação do rótulo e a selagem fazem parte do processo seguinte.A Água Vumba produz, actualmente, quatro mil caixas por dia, correspondentes a 60 mil litros, o que, de acordo com a directora-geral, é suficiente para satisfazer a demanda.Em termos de vendas, a Água Vumba cresceu 200%, de 2005 a esta parte, isto é, de 300 mil caixas para 900 mil.
O homem que atirou em Ronald Reagan
Coseu a vagina usando uma agulha
O que se passa na Espanha?
Interferência política no futebol
Já nas últimas semanas, a Federação Moçambicana de Futebol volta a estar no centro das atenções. Aproximando-se a data das eleições para a escolha do elenco que dirigirá os destinos do futebol nacional nos próximos anos, alguns candidatos surgem na caminhada e, como é normal em processos eleitorais, criam-se correntes para apoiar um ou outro concorrente.
Até ali, tudo estaria em conformidade com o esperado e desejado, se não fosse o facto de tais correntes de apoio surgirem, nalguns casos, em nome de forças políticas. Com efeito, há já sinais de que algumas figuras influentes no mundo da política, usando indevidamente a capa dos partidos em que militam, surgem nos bastidores tentando manipular a opinião dos que têm direito a voto nas eleições da Federação Moçambicana de Futebol, no sentido de direccionarem a sua escolha a um ou outro candidato. Tais individualidades fazem uso do nome dos partidos de que são militantes para fazer valer os seus inconfessáveis interesses pessoais. Trata-se de uma situação de autêntica interferência política na vida do futebol, à qual as direcções desses partidos, em nossa opinião, deveriam estar mais atentas, de modo a que o seu nome e influência não sejam indevidamente usados para a prossecução de objectivos pessoais de determinados membros, ainda que sejam figuras de proa.
O desporto é para os desportistas e, logo, compete a estes, e só a estes, decidir livremente os destinos a seguir.
Aos partidos cabe a tarefa de forçar ou persuadir o Governo a esboçar políticas, definir prioridades para cada fase, promover o desporto escolar, que tanta falta faz à alta competição, e, em suma, preocupar-se com as linhas mestras de desenvolvimento desportivo e não só. Não é função das forças políticas andar atrás de quem deve ou não deve dirigir os destinos das entidades desportivas de carácter associativo!
Optimismo
Fiquem ligados a televisão
De olhos em Manica e Sofala
Despertar rural
Maurícias supera Portugal
Agricultura com sementes locais
quinta-feira, maio 26, 2011
Carta aberta
Permita-me que use este meio para congratulá-lo pela recente nomeação para o prestigiado cargo de PCA da nossa companhia de bandeira! É certamente momento de orgulho, saber que a nossa companhia nacional passará a ter um PCA a tempo parcial (part-time), apesar dos inúmeros problemas que enfrenta! Nada temos contra a sua vida privada, pelo contrário estimulamos aqueles que simultaneamente para além de docentes em várias universidades, conseguem ser ao mesmo tempo deputados, presidentes de comissões especializadas, PCAs de empresas públicas e privadas, membros de comités e conselhos locais, regionais, partidárias, nacionais e outras! Um exemplo vivo de empreendadorismo e auto-estima!
Exmo. Senhor,
Não duvidamos da sua competência, mas como utentes da nossa companhia de bandeira estamos preocupados com os recentes desenvolvimentos na empresa, que apesar de não terem sido por si criados, acabam afectando a minha vida pessoal, a de membros de nossas famílias, a nossos amigos, e no final do dia a todos os utentes que não por vontade própria, mas por falta de alternativa vem-se forçados a usar os serviços da companhia que V. Excia. dirige!Dizíamos nos que não duvidamos da Vossa competência, mas preocupam-nos os gravosos atrasos que se tem verificado na empresa e nos surpreende que no acto de celebração da passagem de mais um aniversário se tenha lançado nos media informações que não me parecem corresponder, na totalidade, à actual imagem que temos da empresa que superintende. Refiro-me aos persistentes atrasos, um dos quais de mais de 14 horas num dos voos no percurso Quelimane-Maputo só para citar um.
Exmo. senhor PCA,
escrevo-lhe para lhe dizer que estou cansado de chagar as casa às 03, 04, 05 e até 06 horas da manhã! Escrevo em desespero de causa porque não vejo da parte da vossa empresa nem vontade, nem preocupação nem respeito pelos constantes transtornos porque os utentes passam!
Excia,
ao longo dos últimos 15-21 dias, fomos vítimas privilegiadas da empresa que dirige! Fizemos mais de 10 voos e sem pestanejar lhe asseguro que nenhum saiu a horas, com a excepção de um que saiu quase a horas, provavelmente porque a bordo estavam os Ministros da Planificação e Desenvolvimento, da Indústria e Comércio e da Cultura, para além do Vice das Obras Públicas e Habitação que se dirigiam à Cidade de Quelimane! Tirando esse, Exmo Senhor todos os outros voos registaram atrasos gravíssimos. Não me venha dizer que foi azar meu! Pois acho que seis ou dez voos em menos de 21 dias, é uma amostra considerável estatisticamente falando!
Exmo Senhor,
Não sei se sina da família ou não, mas para que não lhe venham dizer que inventei, contarei singelamente alguns episódios ocorridos, comigo, com membros da minha família e alguns amigos. Meu irmão que viaja regularmente à cidade da Beira em missão de serviço, foi vítima de vários atrasos, tendo algumas vezes chegado a casa depois das três da manhã. Outros membros da minha família, incluindo meu pai, com mais de 70 anos, foram obrigados a fazer voos que chegaram ao destino cerca das 04.00 da manhã, fazendo com que só pudesse estar em casa volta das 05.00 da manhã, com prejuízos para membros da família no local da partida do voo, os próprio viajantes e a equipa receptora!! Outros amigos reportaram situações escandalosas de super atrasos! Mas apesar destes factos não vimos nenhuma nota explicativa, nenhum pedido de desculpas formal para alem do habitual ‘atrasámos por motivos operacionais’ mesmo quando nos chegam informações de numa das vezes uma das razões operacionais foi o atraso de uma hospedeira por motivos de beleza cabeleireira! E com este backgroung Exmo. Senhor, que custa a acreditar nas estatísticas que nos apresentam, afirmando que o índice de pontualidade no primeiro trimestre foi de mais de 90%! Reconheço que o período em apreço diverge daquele que menciono, não resisti à tentação de enviar-lhe esta missiva na esperança de que seus colaboradores mais próximos não estejam a ‘atirar areia para seus olhos’, pintando um quadro róseo da empresa que dirige quando nos os utentes que, em princípio, deveríamos ter sempre razão, não temos razão nenhuma, nenhuma razão para estar felizes com o desempenho da Vossa-nossa empresa. Caso duvide da nossa intenção, agradecíamos que visitasse a blogsfera, especialmente a facebookosfera para aperceber-se do estado de espírito dos utentes da empresa que dirige!
Exmo Senhor,
Sabemos que a União Europeia baniu a nossa companhia de bandeira de voar no seu espaço aéreo-um golpe duro a nossa auto-estima!. Não teria sido uma ocasião impar para V. Exia se pronunciar explicando aos seus utentes o que terá acontecido para que nos colocassem na lista da vergonha de África? Não teria sido uma ocasião impar para pedir a nossa colaboração no intuito de juntos resgatarmos a imagem da nossa companhia aérea mor?
E já agora, acha que o monopólio é salutar para a saúde da nossa companhia de bandeira?
Sem outro assunto de momento subscrevo-me,
Manuel de Araújo
(Dr. Manuel Araújo, ex-deputado da Assembleia da República)
Na luta contra o desemprego
Regresso dos acampamentos do passado colonial porque...
TATA em Mocuba
Empresários de nacionalidade indiana pretendem instalar uma fábrica de montagem de viaturas da marca Tata, segundo garantiu ao nosso diário, naquele ponto do país, o ministro da indústria e comércio, Armando Inroga. Inroga disse ainda que neste momento decorrem negociações em estado muito avançado com respectivos empresários. Acrescenta que o Governo tem estado a fazer uma reavaliação do potencial para reaproveitar as instalações da indústria têxtil de Mocuba, construída no período pós-independência. Este projecto tem como objectivo tornar o sonho do primeiro presidente de Moçambique Independente, Samora Machel, que era o de criar a maior indústria do ramo, a nível da África Austral, no nosso país.De acordo com os dados preliminares da avaliação do “gigante” adormecido em Mocuba, já feito, é possível instalar a referida indústria de montagem de automóveis, tendo em conta que há condições de acesso de energia e água.As negociações, no sentido de se colocar a fábrica de montagem de viaturas na Zambézia, foram feitas recentemente na viagem que o Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza, fez a Índia, onde manteve conversações com os empresários da empresa TATA no sentido de avaliarem o potencial das instalações de uma unidade de montagem de viaturas da marca TATA em Moçambique.“Obviamente que ainda vai ser avaliada a capacidade da infra-estrutura em poder acolher este tipo de unidade industrial, e igualmente vai ser avaliado o tipo de carro, que já esta em Moçambique com o ministério da Indústria e comércio para avaliação, para se adequar com as condições do nosso país, e se tudo der certo, será potencialmente uma das indústrias a ser instalada em Mocuba”, disse o ministro, acrescentado que também estão a ser discutido outros tipos de projectos que poderão ser instalados no espaço da referida infra-estrutura, que outrora pretendeu ser o parque da indústria têxtil de Mocuba.Questionado sobre a data em que a indústria começará a operar, Armando Inroga disse que há várias fases que deverão ser obedecidas, desde o interessado que já foi identificado, até ao tipo de modelo de viatura, e a TATA já enviou o modelo NANO que neste momento está a ser avaliado pelo ministério da Indústria e comércio. Depois vai decorrer o período de avaliação da eficácia do tipo de transporte se servirá ou não para Moçambique, e igualmente se é compatível com as nossas estradas ou não, entre outras...